quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Os desafios brasileiros à evangelização mundial


Há quase 6,5 bilhões de pessoas habitando o nosso planeta, metade em zonas rurais e metade em zonas urbanas (no Brasil, mais que 80% da população é urbano!). Um terço desta população de alguma forma é “cristão”, um quinto muçulmano, um pouco mais dum oitavo é hinduísta, um pouco mais dum oitavo não é religioso e depois as porcentagens caem bastante. Enquanto os não-cristãos são dois terços da população humana, quase 30% da população humana (menos que metade do total de não-cristãos) nunca receberam uma boa explicação do evangelho. Poderíamos falar bem mais sobre o quadro geral. Se você quiser explorar mais os diversos dados e aspectos da evangelização mundial, um bom lugar para começar na internet é o site do SEPAL (www.infobrasil.org) e um CD produzido pelo SEPAL (www.sepal.org.br) chamado “Despertando A Visão”. Estes “sites” também oferecem boas dicas e indicações de material para conscientizar a sua igreja local. Mas, agora, vamos pensar um pouquinho sobre o nosso desempenho nesta história toda, como igrejas brasileiras.
Hoje se estima uma população de mais que 35 milhões de evangélicos dentro duma população geral de 184 milhões. Na última década (1991-2000) a população evangélica cresceu quatro vezes mais rápido que a população brasileira. Nas duas décadas anteriores havia crescido duas vezes mais rápido que a população geral. Hoje há quase 3.200 missionários evangélicos brasileiros trabalhando em outras culturas dentro (760) e fora (2440) do Brasil, sendo que apenas pouco mais de metade destes tem três anos ou mais de experiência no campo missionário. Durante os últimos anos embora o número de missionários brasileiros continue a crescer, o ritmo do seu crescimento começa a diminuir. Para muitos, isto é preocupante, mas nem tanto para mim… por dois motivos. Primeiro, é natural que grupos cresçam num ritmo mais elevado quando o seu número total é baixo. À medida que cresce o seu número de aderentes, o ritmo do seu crescimento tende a diminuir, mesmo que o seu número absoluto continue a crescer. Segundo, uma diminuição na taxa de crescimento poderá (Mas não necessariamente) representar um momento de tomar fôlego e avaliar o seu compromisso antes de prosseguir. Pode ser até saudável. Tomara que o caso seja este!
Um indício que o movimento missionário evangélico brasileiro está se comprometendo mais se encontra no destino do seu envio. Cerca de 20% destes missionários trabalha nas regiões mais difíceis de alcançar, a chamada “Janela 10/40” (proximamente falaremos mais sobre isto). Embora isto não pareça bom, representa um aumento de quatro vezes desde 1989 quanto apenas 5% dos missionários evangélicos brasileiros trabalhava nestas mesmas regiões.
Bem, esta é a situação atual. Enfim, como estamos indo? Em geral, eu diria que o empenho está crescendo em tamanho e em maturidade. Por isso, só podemos agradecer a Deus (lembre da passagem que citamos acima!). Mas ainda é um esforço tímido quando comparamos com o tamanho da igreja brasileira. Você mesmo faça os cálculos baseado nos dados acima! Atualmente quantos brasileiros evangélicos enviam um missionário transcultural. Está bom?

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